16 cigarros em quarenta minutos, tudo corre no mesmo niilismo
de ser. Um grito na rua, o sol está quase nascendo e o maxilar não amolece, uma
dor forte no estomago, poderia ser as drogas, mas é só o asco do mundo. Decimo sete
cigarro e a única preocupação é que eles estão acabando, vai a rua
esquivando-se dos olhares curiosos, chega a banca e só fala enquanto larga o
dinheiro, “luckystrikered”. Virando a esquina da rua vomita sangue, culpa toda a
dor no mundo pelo seu eterno mal estar, vigésimo quinto, ainda não consegue
dormir, mas não tem forças pra fumar sentando, está estirado no chão, chora por
nada e a dor não passa. Dorme e não acorda.
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