quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Resolvi a questão da minha vida.

Sentei na metáfora da minha vida! Não estou brincando, me escuta. Tava lá em portobello, fui com uns amigos, rolou. Tinha uma cadeira entre o quarto e a varanda, na varanda estavam os meninos e no interior do quarto elas. Sentei na cadeira, viu. Essa é a metáfora da minha vida! Onde eu to nisso que é o gênero? Pensei, vou resolver isso agora, através dessa metáfora empírica, de sentar nessa cadeira, a minha questão. Ainda com o corpo no encosto da cadeira me virei pra varanda. Os meninos são tão lindos, divertidos, frescos, parece que nasceram ontem. Olhei pro quarto e elas dominaram a vida, até lembrei que quando olhava pros meninos ainda as percebia em minha vista lateral e honestamente eu prefiro a estética feminina, mas tá aí, eu escolhi a cadeira.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Contradição

Poderia dizer que não podemos sem um reencontro, mas isso seria uma grande mentira, já que você seguiu com a vida. Achei que havia encontrado o amor da minha vida. Uma pena você não ter encontrado em mim o que eu encontrei em você.
Falo para você, sabendo que você não vai ler, então falo pro mundo tanto quanto para mim. Eu inventei tudo? Como você podê? Isso importa?
Nunca demandei falsas promessas e antes nem queria tanto, e você meu tudo, me fez lidar com um grande amor e o tomou de mim.

Sobrou-me o rancor de um amor que eu não matei, que eu não quero que morra e o rancor o mantém vivo. Penso que vivo em miséria, para não esquecer quando fui mais feliz na vida e a grande questão desse texto deveria ser o que é ser feliz, mas não é, pela irrelevância da questão quando eu devia responder quem deve me fazer feliz e eu te odeio, porque acredito que a minha felicidade é você.