segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Fim

Ele entrou pegando-a pelo pescoço e a deixando sem ar, a morte era seu desejo, a vida já não interessava mais a ela, mas que conveniente?
Só que ele era fraco demais, ainda apaixonado pela puta que destruir sua vida, ela não entendia sua fraqueza não era dessas, que choram, que parecem e que são santas, olhava para ele com desprezo e confusão, ele irado chutava as pernas de Lucia, Lucia ria da cara de Veríssimo, ele chutava com mais força. Os dois sabiam que dos chutes ele não passaria então ela resolveu levantar-se, pegar a arma que ela guardava na penteadeira, cuspir-lhe a cara e atiras 5 vezes no abdômen dele.
Morto por ela caiu no chão, ela pensou já que a proposta era matá-la desde os principio, que seria demasiado errado não atender o ultimo pedido de Veríssimo, botou a arma na boca e estourou os miolos, caiu as pés dele. Por ser uma casa de campo ninguém ouviu os tiros, então os corpos ficaram lá tanto tempo que quando foram achados nem puderam reconhecê-los, foram enterrados como mero indigentes, um nobre burguês e uma puta de classe.

sábado, 10 de outubro de 2009

Lá na terra dos broncos, ela menina-mulher não se deixa abater, mas um dia a força do sujo e seus desejos a possuíram. Em seus seios uma marca de guerra foi deixada, com peitos nus e marcados ela caminhou.

Chegou a uma rameira falante que a amavelmente a socorreu, dizia-a que entendia suas dores, entretanto a pobre coitada nada sabia sobre Bianca, assim perdida levou-a ao vilarejo que a menina-mulher freqüentava, lá elas encontraram um nobre infante que friamente a socorreu.

Nem ele compreendeu seu coração que sempre foi gélido palpitava no ritmo do choro de Bianca, seu desejo de proteção e seu estranho afeto tornaram-se medo e culpa. Sua alma banhada de vergonha fez menos do que poderia, porem conseguiu resguardar a idéia de honra que todos e nem todos possuíam dela.

Feridos, O Nobre-Infante e A Menina-Mulher se olharam, tentaram, mas não conseguiram sorrir, sem abraço ou despedida. Eles dormiram pra tentar esquecer.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Meu Amor.

Ele olho nos olhos dela e disse:
- Nada posso comparar com seu toque, não há nada que eu possa querer além de você. Inqüestionável é, eu te amo.
Ela assustada com a declaração, ficou calda e por um instante e retrucou:
- Mas eu não te amo. Aos pé de Amanda ele caiu, ela abaixou até Claudio e continuou:
- E nunca amarei, você e nenhum outro, mas posso oferecer o toque que tanto deseja, ofertar meu corpo e minha luxúria. Por uma ultima vez.
Claudio tremeu com as ultimas palavras de Amanda e questionou, entre gemidos e lágrimas.
- Por que uma ultima vez? Sem pensar, Amanda respondeu.
- Não vou ficar me deitando com chorão, muito menos com um homem apaixonado por mim.
Levantou-se e conclui
- Amanhã será sua ultima noite, uma pena estar nesse estado deplorável, senão resolveria hoje mesmo.
Virou-se e partiu sem olhar pra traz.

domingo, 6 de setembro de 2009

Falácias Da Revolução

Constantes momentos nos sentimos revolucionários, mas que belos palhaços são aqueles, que aceitam as mesmices de sertão árido e escasso. Já mudou! Pois o gordo de sangue azul não é mais a quem devo servir, não somos mais as fezes do Reino Divino e a Louca não deve ser salva. Agora sou a graça de um império, que nem divino é mais. Eles abusam de do meu doce e usam nossas mulheres como se fossem putas desalmadas, nos chamam de cucarátios. Sou cucarátio, mas não sou palhaço imperial . Ousam dizer que meus irmãos, dominadores da arte de compartilhar, enquanto fumam seus divinos charutos, que são os vilões da união. Escravizam-nos e não vemos, fazem que os meus acreditem que vivemos em mundo ideal, mas honestamente acho que aqui é o umbral, contam que a revolução é apenas uma falácia, entretanto verossímil é contar, que dessa terra de cucarátios nascerá a revolução dos sonhos.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Frio

Já sei o que contar
nem sei se posso amar você
quero seu toque cheirando a homem
fogo no relevo da serra
me mostra que há esperança
mas quando você não está perto
nada é mais significativo
que você, moleque estranho
amante do falar mais que fanho
feito monstro te devoro
já que não desifra o meu eu
só quero dizer o adeus;
devemos por um fim
mostrarei o ouro dos duendes
lá rico e mal amado
é o seu fim
enquanto corro, nú;
em terra de marfim.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Lábios

Ana era mãe, jovem e simpática. Apesar do desquite devido as violências do marido, ela era feliz. Mantinha uma beleza exótica, já os seus três filhos eram donos de belezas angelicais e almas de demônio, como o pai. Ela não ambicionava o amor, estava plena do jeito que estava, era professora primaria, tinha mudado para casa de seus pais, pois temia o marido. De tão simpática fez muitos amigos, entre eles Rosa estava, a melhor amiga de todos, ela era especial. Rosa também era desquitada e era uma ano mais nova que Ana, tinha um filho na idade da mais velha de Ana. Tudo seguia muito bem, até que Ana descobriu que o seu caçula tinha uma doença rara, que veio a mata-lo meses depois. Arrasada e perdida, só queria a companhia da mais fiel das amigas, nem mesmo os filhos ela queria por perto, não gostava que eles a vissem naquele estado, devido a proximidade Rosa era mais que uma amiga para Ana, ela começou a deseja-la, desejar seu corpo, por não compreender o que passava manteve segredo, mas a tortura era tanta, que o segredo não perdurou, ela tomou coragem e declarou-se, por surpresa Rosa a respondeu Agarrando-a contra o seu corpo, tiveram a sua primeira noite de amor, loucas, loucas, nuas e perdidas amavam-se , Com o sol veio os problemas e preocupações que essas mães poderiam enfrentar mantendo essa relação, esse amor proibido, por pouco tempo mantiveram sigilo, mas por não compreender o motivo do segredo, gritaram a todos, pois voz elas tinham, e o pior que foram ouvidas. A reação daqueles nada tinha com isso, foi monstruosa, por isso fugiram, com suas crias para viver essa história, não foi fácil e dia nenhum, mas foram felizes até o dia de suas mortes.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Felina

Não é um bom momento, pensava Giovana, depois de tudo que ela tinha dado às únicas coisas que ela recebia eram magoas, grosserias e ofensas. Com muita elegância ainda matinha um sorriso falso, mas seus olhos estavam cansados, ela se mantinha artificialmente alegre, enquanto aquela menina estava triste, sim era uma menina já em corpo de mulher, ela se sentia sozinha, abandonada por todos, o pior que ela não via sua identidade, não enxergava o que era, quem era. Giovana só queria ser criança e deitar em um colo qualquer e dormir em paz, mas já era tarde, não podia desfazer a imagem de leoa, que construiu com árduo trabalho, agora se arrepende, sempre sendo durona, mas uma menina forte ninguém põe no colo, ninguém cuida e ninguém ama, e agora o momento que ela mais precisa ser forte, ela não consegue e percebe que não é um bom momento, vai até o seu leito e chora deitada, chora até não ter mais forças, chora até desmaiar e nunca mais acordar.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Dama da Corte

Tenho que confessar que sou vassalo da minha arte.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Artimanha da Monogamia

Áspero era seu toque, meio bruto a ponto de marcar a pele suave dela, Dinorah era docilmente violentada pelo seu amante insaciável, homem típico a um medieval, homem lindo e natural a carregava como se fosse de pano. Ela chorava de alegria, como o amava e amava tê-lo entre suas pernas, tão viril o seu domador. Apesar de nunca ter entendido servir somente a um corpo, ela jurava que aquele denominado Francisco poderia ser seu único senhor, mesmo que ela não fosse sua única senhora.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Não era uma vagabunda.

Laura nunca foi pura, olhos grandes e abertos, sempre observando a vida de forma fria, nem ao menos uma vez sonhou. Cética e moribunda viveu a eternidade de sua vida, louca e má traçou seu caminho, nunca amou nem odiou, mas não existe mulher na terra que foi amada e odiada como ela foi. Tédio era a sensação que a dominava a maior parte do tempo, exceto quando via a dor nos olhos de alguém, pois com toda a frieza de seu coração tinha muita sabedoria em sua cabeça e ela sabia como a vida e a dor era complementos, ao ver a dor nos olhos dos homens ela via a vida, a vida que na verdade nunca possuiu, a sensação de movimento ,quando via aquilo, a viciou. Já não podia esperar encontrar aquele olhar corriqueiro, ali começava sua loucura, pensava como torturar o coração humano, como destruir os sonhos e as esperanças, para que pudesse ver a vida, mesmo que por outros olhos, mentia, roubava e matava, tinha alguns efeitos que a agradavam, mas não era o suficiente. Aí ela começou a ser má, mostrava como um espírito velho, toda verdade, mostrava de forma minuciosa toda verdade que todos conhecem, mas acha cômodo ignora-las, no começo a agradeciam a idolatravam, mas quando vemos a verdade tão de perto não suportamos, ela que era incapaz de sonhar não era atingida, toda aquela luz os sufocavam, os matavam e ela via a essência mais pura da dor. Agora morta, ainda não é capaz de sonhar.

domingo, 9 de agosto de 2009

Infantil

Bela não era exatamente o que podemos chamar de bela, entretanto também não era o que podemos chamar de feia, não vamos perder tempo com a aparência e sim com os sonhos dessa menina tola. Ela tinha um diário rosa de fadinhas, que cheirava a morangos e todo dia depositava suas esperanças de menina comum nele, a tola sonhava com príncipe que a levaria até o céu, simplesmente por tocar os lábios dele aos dela, sonhava com a beleza incontestável de seu príncipe, que ele seria seu cavaleiro armado, cresceu assim tão idiota e esperançosa, nessa menina cresceu algo mais, sim sua beleza já não era desprazível, seu corpo já não era comum, era sensual e desenhado, mas seu rosto ainda era algo bem comum e simples. Virgem ainda era aos 23, mas não por muito tempo, conheceu um homem extremamente lindo, simpático, amigo e gentil, como seu príncipe deveria ser, só que esse era gay. Os dois viraram amigos, ela conheceu outro rapaz bonito, simpático e religioso. Pediu a mão de bela em casamento, quando faltavam duas semanas para o casamento, Bela voltando do trabalho, foi estuprada por 5 peões que estavam dormindo na obra próxima ao trabalho, entre eles foi tratada como um vaso sanitário, mas não a mataram. Quando contou ao noivo, ele desistiu dela, pois sua religião não aceitava mulheres que não fossem mais virgens, de tão mal que ela ficou, ela nem os denunciou, ao contrário ela todo dia retornava para os braços dos monstros e adorava o corpo coberto de esperma dos homens, dos peões, dos porcos que eram. E assim perdurou mais do que foi planejado, ela não podia esperar a saída do trabalho, ela os visitava antes e depois do trabalho, durante 5 meses foi assim, até que descobriu que estava grávida, a nova informação a trouxe de volta a realidade, todo os preconceito e sonhos que Bela tinha retornaram, ela sentia nojo dela mesmo e ódio do feto, então achou que ela e o parasita não deviam existir, achou que ela não já era reconhecível, pensava que devia externa isso, morrer sendo outro corpo, morrer deformada, então pegou a arma de seu avô, foi até uma boca de fumo e atirou em um traficante. Ninguém de sua família foi capaz de identificar o corpo fuzilado, assim como ela desejou.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Fábula de Fada

Mas uma luz saiu entre minhas entranhas, um novo filho que pari sem ao menos sentir, agora tenho responsabilidade de alimentá-lo, mas não vou esquecer meu velho e tolo Baú, que tanto foi fiel e esteve aqui do lado desse elfo intransigente e velhaco, que sempre cospe mariposas e vagabundas. Entro nesse novo jardim de borboletas amarelas, fazendo referencias plenas, então comessem a jogar suas flores pra que possa caminhar como um rei, pois sei que sou um e mereço as boas vindas dos porcos que aqui vivem, não se acanhem meu humor é negro infortúnio, eu estou muito contente e me deitar sobre sua cama e sonhar ao seu lado, e juntos criaremos essa criança e se formos bons ela nunca irá crescer, nossa bela absorva.


sábado, 11 de julho de 2009

Odeio

Argh.
eu estou a escrever para descontar a raiva.
faz o mesmo quem queria.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Noite de mais uma prima-vera

Traços de beleza restavam no seu rosto cansado, sempre teve uma postura de rainha e uma fome de peão. Lua era descrita como gorda, velha e linda.
Nunca amou ninguém mais do que ela mesma, seus filhos abandonados ao relento do dia, não representam mais do quememórias indesejáveis de noites que duraram 9 meses. Agora perto da sua morte pensava que depois de velhos dariam bons vassalos e ela já não teria de fazer as tarefas, que os ossos cansados reclamavam tanto quando fazia-as.
Sentou, pegou um charuto cubano, gritou um jovem que passava pela rua, teve um orgasmo, fomou outro charuto e morreu velha, gorda, fútil e linda.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Amante

Mundana e libertina era ela, sempre com seu justo e belo vestido vermelho, com os cabelos ao vento e seu rosto sempre com uma expressão de triste felicidade. Seus amantes e suas amantes eram incontáveis a pondo de não lembrar seus rosto, mas com cada ser que se deitava, roubava uma peça de seu traje, para manter uma máxima pessoalidade impessoal. Isso a fazia feliz, guarda cada mínima peça numa gaveta dourada, umas meias-calças desfiadas a um relógio de ouro eram grandes troféus, disse que não lembrava o rosto do amante, mas o cheiro dele, Dora nunca esqueceria. Mantinha o ritual de abrir sua grande gaveta e cheirar todos os seus suvenires, para projetar a imagem pelo cheiro, por horas gargalhava lembrando da impureza de seus orgasmos, toda noite, menos em noite de lua, ela saia para conseguir novas aquisições, novos orgasmos e cada dia um novo aroma.