Recuar sempre foi algo tão difícil, ainda mais pra um menino
que nem engatinhou, assim que conseguiu, correu. Uma liberdade cravada na pele,
uma forma que influencia todas as relações do mundo. Não pode esperar, não sabe,
pulsa, é livre. Recusou veementemente todas as tentativas de o ensinarem a
temer. Chora agora, chora de amor à
vida, pega em sua mão e te faz correr também, não pare. O fez crer que tudo é possível, pois ele
realmente acredita nisso, então, por favor, não pare e dance comigo.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
terça-feira, 11 de junho de 2013
Por enquanto, Adeus.
Acho
que depois de ver tanta gente partir, eu já sei quando alguém vai embora pelo
cheiro da ultima despedida. Tem um cheiro agridoce da queda de algo belo, da
morte da relação.
Não é
nossa culpa, mentira, vou aceitar a culpa. Algo se quebrou na gente, algo
surgiu e eu sei que não vamos lidar bem com isso. Não estou feliz, cada minuto
que minha cabeça fica vazia de distrações, sinto gradativamente meu coração
apertar, hoje chorei de novo, hoje ele apertou tanto que tive medo de enfartar.
A meu
amigo, olha isso, não tenho forças. Não tenho forças pra resistir um
distanciamento e não sei se quero resistir a isso. Não esqueço nada, guardo
comigo todo o carinho e um dia, que pode ser o depois de hoje podemos renascer.
Só sei
que como estou indo, todo medo é um algoz que agora não posso lidar, não posso
lidar quando passo o dia com estomago na boca, enquanto sorrio e digo que tudo
tá bem. Desculpa, mas por enquanto é adeus.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
16 cigarros.
16 cigarros em quarenta minutos, tudo corre no mesmo niilismo
de ser. Um grito na rua, o sol está quase nascendo e o maxilar não amolece, uma
dor forte no estomago, poderia ser as drogas, mas é só o asco do mundo. Decimo sete
cigarro e a única preocupação é que eles estão acabando, vai a rua
esquivando-se dos olhares curiosos, chega a banca e só fala enquanto larga o
dinheiro, “luckystrikered”. Virando a esquina da rua vomita sangue, culpa toda a
dor no mundo pelo seu eterno mal estar, vigésimo quinto, ainda não consegue
dormir, mas não tem forças pra fumar sentando, está estirado no chão, chora por
nada e a dor não passa. Dorme e não acorda.
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