domingo, 14 de abril de 2013

Inconsciente

Não sei qual é o bairro, mas é bem familiar, acho que é Ipanema. Do nada começa tocar uma musica que automaticamente me lembra de senhora do destino, eu comento com todos a minha volta e ninguém se lembra, sou mesmo um fã de novelas. Não acredito, é a Susana Vieira ali em cima, só pode ser o destino, tenho que pedir pra tirar uma foto. Ao me aproximar e fazer o pedido fui atendido com muito carinho mas por algum motivo não conseguíamos que a foto fosse tirada e com o meu movimento muitos vieram também e logo tumultuaram tudo. Saí desolado da muvuca, mas antes de partir Susana me agarra pelo braço e me convida pra um passeio, todo bobo fui. Conversamos horas sobre nada e no final compramos cachaças, compramos só as melhores, olhei pro lado e era noite, olhei pro outro e Susana não estava mais lá, nem era mais onde eu estava com ela. Surge do nada um flerte do passado e um grande amigo, ele me chama como se ali tivéssemos marcado, vamos pra casa dele e lá está um diferente grupo de amigos, não lembro bem da forma do apartamento, só lembro dela me impressionar. Por algum motivo, eu e o flerte, temos que ir a rua, no trajeto pra lugar algum nos beijamos e damos um inicio a umas das conversas mais constrangedoras que eu já tive em minhas realidades, ele me explica que no apartamento que estamos não podemos fuder, mas que tem um em botafogo que é tranquilo, mas lá o pai dele ia ter que nos assistir e que isso é um problema pra ele, não diga. O tesão era tanto que considerávamos a possibilidade de botafogo, ele me perguntou o que eu tava sentindo, só respondi que eu sinto tesão a todo momento que por ele era muito mais, ele disse o mesmo, mas acabamos não trepando. O dia seguinte foi muito mais que o próximo dia, parecia uma eternidade, acordamos já não mais na casa do flerte e sim na minha cidade natal, vim do campo, do interior do estado. Eu e o flerte éramos namorados e lá estávamos eu, ele e uma amiga que eu acabei de fazer, ela veio do sul. Do nada ele me some e eu ouço uns barulhos do mato, jogo uma pedra e sai do mato uma cobra enorme, do tamanho de um sofá, amarela e laranja, maravilhosa. Eu me tremo todo, mas ela que veio do sul pega uma vassoura pra espanta-la, mas não surtiu efeito e ela entrou na casa em que estávamos, eu subo em algo e fico com a vassoura batendo no chão, estou desesperado. Ela passa por mim e entra num quarto, a flor vinda do sul vai atrás e a expulsa do quarto, nisso a cobra tenta entrar em outro quarto e eu vou pra impedir que isso aconteça, mas nisso eu caio e a ultima coisa que eu vi antes de acordar foi a cobra me olhando pronta pra dar um fim nisso.

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