sábado, 10 de outubro de 2009

Lá na terra dos broncos, ela menina-mulher não se deixa abater, mas um dia a força do sujo e seus desejos a possuíram. Em seus seios uma marca de guerra foi deixada, com peitos nus e marcados ela caminhou.

Chegou a uma rameira falante que a amavelmente a socorreu, dizia-a que entendia suas dores, entretanto a pobre coitada nada sabia sobre Bianca, assim perdida levou-a ao vilarejo que a menina-mulher freqüentava, lá elas encontraram um nobre infante que friamente a socorreu.

Nem ele compreendeu seu coração que sempre foi gélido palpitava no ritmo do choro de Bianca, seu desejo de proteção e seu estranho afeto tornaram-se medo e culpa. Sua alma banhada de vergonha fez menos do que poderia, porem conseguiu resguardar a idéia de honra que todos e nem todos possuíam dela.

Feridos, O Nobre-Infante e A Menina-Mulher se olharam, tentaram, mas não conseguiram sorrir, sem abraço ou despedida. Eles dormiram pra tentar esquecer.

Um comentário:

Meott disse...

Igor, antes de mais nada, queria me desculpar por ter aceito uma imagem distorcida de você, baseada em motivos totalmente alheios à sua pessoa. Dito isso, gostaria de abrir um diálogo com você para que pudessemos elucidar de vez esse mal-entendido que se formou entre nós.
Digo também que você demonstrou com seu comentário uma das qualidades que eu mais valorizo e que muitas vezes me falta, como nesse caso: a humildade.
Apesar das discordância político-ideológicas que com certeza teremos, considero um diálogo entre nós muito produtivo, e gostaria muito de tê-lo, por isso segue no seu scrapbook meu msn.
Acrescento o resto que tenho a dizer quando me adicionar.
Obrigado pela oportunidade que me dá de me esclarecer.