sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Voyeur

Era triste que sua beleza era tudo que ele tinha a oferecer, seu mundo repleto de futilidades não tinha alma de herói, ao menos ele poderia usar heroína. Calado era magnífico só que quando abria a boca era o verdadeiro horror.
Desolada vive nossa romance, eu era uma verdadeira voyeur a nossa a vida a dois, não me interessava pela sua vida, as vezes ele perguntava por mim, sobre mim, eu simplesmente o beijava, calando-o por fim. Ele não servia para conversar e falar sobre minha vida gastaria muito tempo.
A verdade que eu era tão bela quanto ele, pensava em manter nossa relação pela futura cria, mas não o apresentava aos meus amigos, a minha família e sequer a minha casa, mas eu gostava tanto de olhar para ele.
Uma noite em seu apartamento ele me disse “ Rosa, eu te amo” eu o olhei como sempre, levantei olhei-me ao espelho e não responde, nesse momento Victor levantou da cama e bateu com o meu rosto no espelho, eu desmaiei. Quando acordei tinha pontos no rosto e estava em um hospital, depois disso nunca mais ouvi falar de meu belo menino vazio.